Friday, June 28, 2013

PLEBISCITO OU REFERENDO

A “oposição” defende o referendo para dar solução às questões inerentes à reforma política, que são fundamentais para que o Brasil avance rumo ao desenvolvimento, com segurança e regularidade.

A presidente Dilma Rousseff propôs o plebiscito.

É importante, portanto, que todos saibam a diferença sutil que há, entre o plebiscito e o referendo, para que não sejamos enganados, ou, até mesmo atropelados por decisões que não nos interessa, depois, inclusive, da mobilização nacional perder força.

A defesa do referendo pode esconder uma arapuca para capturar a população que está nas ruas dizendo basta, com o intuito de arrefecer a mobilização e, na esteira, deixar que as coisas sigam como estão em que o reino da corrupção prevalece inalterado.

No referendo os eleitores são chamados, apenas para homologar a discussão e decisão patrocinada pelo parlamento, ou seja, pela câmara e o senado.

A convocação tanto para o plebiscito quanto para o referendo é feita pela câmara ou pelo senado, ou por ambos, respeitada a proporção legal de assinaturas de deputados e senadores.

No caso brasileiro se a convocação fosse feita pela câmara precisaria da assinatura de no mínimo 171 deputados federais, ou de 27 senadores, que representa um terço de cada uma das câmaras.

Ocorre que, nem a câmara nem o senado têm a necessária credibilidade e isenção para promover as reformas, porque, estarão decidindo rigorosamente em causa própria, principalmente, em razão das eleições de 2014.
No referendo o povo será chamado apenas para homologar ou recusar a reforma proposta e discutida pela câmara e o senado. Se a proposta atender ao apelo das ruas, tudo bem! Mas, eu não acredito que, qualquer proposta de reforma política que parta dos senhores deputados e ou senadores atuais, atenda ao reclamo popular. Assim, se o povo não concordar com a aludida reforma voltar-se-ia à estaca zero, e a futura eleição ficaria prejudicada, sob o prisma das demandas de uma população indignada.

Ou seja, o novo parlamento não seria renovado de modo suficiente, e as raposas políticas continuariam tomando conta de seus respectivos galinheiros, como o fazem hoje.

Portanto, a melhor saída é o plebiscito, porque, nele o povo será chamado para discutir a reforma antes, antes de ela virar lei, ou de ser aprovada pela câmara e o senado, perdendo-se tempo precioso, que será regulado, segundo os interesses dos atuais deputados e senadores, e, literalmente, contra o interesse da população brasileira, que já cansou dessa gente irresponsável, com raríssimas exceções.

Portanto, não se iluda, vamos para o plebiscito. E não tem essa de dizer que custará caro, porque, caro, para o povo, custa a corrupções com suas lastimáveis conseqüências.

Gastar dinheiro com o plebiscito é muito melhor do que gastar uma fortuna com as grandes arenas construídas para atender ao interesse maior da FIFA, principalmente, porque, o legado residual, poderia acontecer, sem a Copa do Mundo.

Na verdade eu nem sou contra a Copa do Mundo no Brasil, porque, a divulgação do País na ocasião trará retornos importantes, sou contra o desperdício de dinheiro público.

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