Friday, June 21, 2013

PARTIDOS POLÍTICOS


Dediquei os melhores anos da minha juventude à criação de um partido político, o PDT de Leonel Brizola, o “Partido Democrático Trabalhista”, e ao BRB – Banco de Brasília S.A., o Banco do Estado do Distrito Federal, banco público, porque acreditava nas duas instituições.

Pelo PDT fui candidato a deputado constituinte e a prefeito de Unaí – MG, morando em Brasília, o sacrifício visava o crescimento do partido no qual eu acreditava. Acreditava também na possibilidade de eleição de Brizola, presidente do Brasil, e em suas idéias. Passada a fase de criação do partido, trouxe de volta o meu domicílio eleitoral para Brasília, quando fui candidato a deputado distrital e a deputado federal.

Quando eu ocupava o ultimo posto de carreira no BRB, o banco da Capital, o hoje Senador Cristovam Buarque foi eleito Governado do Distrito Federal. Para minha surpresa, porque ajudei na sua eleição, o ilustre cidadão, então Governado do DF, nomeou uma quadrilha para dirigir o BRB, fui convidado literalmente para fazer parte da quadrilha. Não aceitei, e ainda denunciei a quadrilha aos órgãos competentes.

Passei a ser perseguido. Sofri ameaça de morte. Com a dureza e longevidade da perseguição, fiquei doente. Tive depressão profunda, que me parou, que me tirou o controle de mim mesmo.

Na fragilidade, de licença saúde, com o contrato de trabalho suspenso, recebendo pelo INSS, tive o meu nome incluído no PDIV – Plano de Desligamento Incentivado e Voluntário promovido pelo BRB, sem a minha manifestação de vontade, sem assinar qualquer pedido para ter o meu nome incluído no PDIV.

Quando voltei ao banco, ao final de uma licença médica, recebi o comunicado que não era mais funcionário do banco que também ajudei a construir por 21 (vinte e um) anos.

A quadrilha baixou a minha carteira de trabalho porque está com ela em seu poder, em razão da licença médica, e rescindiu o meu contrato de trabalho.

Doente, na ocasião, não tive força para lutar, para exigir os meus direitos, porque a doença não permitia. Mas, também, porque a quadrilha me sonegara os documentos importantes que eu precisava para provar a trama criminosa que fora perpetrada contra mim.

Quando tive melhora no meu quadro de saúde, que a depressão cedeu, e pude juntar documentos que justificavam ação trabalhista, ajuizei-a: 00787-2005-012-10-00-8 - 12ª Vara do Trabalho de BRASÍLIA-DF.

A juíza que trabalhou no meu processo fez uma lambança. A lambança passou por todas as instâncias e foi confirmada, irresponsavelmente, pela “Justiça do Trabalho”, porque decretou a prescrição do meu direito, que de fato, é imprescritível.

Quando o Senador Cristovam chegou de pára-quedas ao PDT, juntou a sua claque e me expulsou do PDT, o partido que eu ajudei a construir como relatei antes, em retaliação às denúncias que fiz, contra a quadrilha que nomeou. Tudo está contado no processo trabalhista, mas, não foi lido de modo suficiente, pelas autoridades trabalhistas.

Para sustar a minha expulsão do PDT ajuizei ação junto ao TRT-DF que declinou de sua responsabilidade, o processo foi para TJDF, transitou em julgado a manutenção da minha filiação ao partido, vejam a ementa:

“Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios - TJDFT
Circunscrição : 1 - BRASILIA
Processo : 2006.01.1.056808-4
Vara : 202 - SEGUNDA VARA CIVEL

Processo : 2006.01.1.056808-4
Ação : DECLARATORIA
Requerente : JOSE EUSTAQUIO COSTA
Requerido : PDT PARTIDO DEMOCRATICO TRABALHISTA

Sentença

EMENTA

CIVIL E PROCESSUAL CIVIL - AÇÃO DECLARATÓRIA DE NULIDADE - EXPULSÃO DE INTEGRANTE DO PARTIDO - COMISSÃO ÉTICA EXTRAORDINÁRIA – IRREGULARIDADE NA FORMAÇÃO DOS ÓRGÃOS PARTIDÁRIOS - VIOLAÇÃO AOS PRINCÍPIOS DO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AMPLA DEFESA E CONTRADITÓRIO - AUSÊNCIA DE CONVOCAÇÃO - IRREGULARIDADE INSANÁVEL - NULIDADE DA EXPULSÃO - PEDIDO JULGADO PROCEDENTE.
(...).

Hoje eu vejo o ilustre Senador Cristovam Buarque posando de bom moço no parlamento, no Senado da República, querendo mostrar-se como estadista diante do movimento apartidário que movimentou o Brasil e os brasileiros nos últimos dias. Cristovam jamas será um estadista, não tem moral para tanto.

Você precisa saber a verdade sobre a “Justiça do Trabalho” de Brasília, e sobre o Senador Cristovam. A Justiça do Trabalho, ainda que involuntariamente, está protegendo a quadrilha que eu denunciei...

Faça uma análise a partir da minha história. Tudo que digo aqui está provado materialmente no processo em epígrafe, e são informações públicas.

A minha luta para fazer justiça não terminou, vou agora ao CNJ, movimentar a OAB, o Ministério Público, etc.

Em breve eu darei o nome de todos os juízes e ministros que julgaram o meu processo, e o fizeram porcamente.

Inclusive o nome de uma ministra que, em audiência, ao julgar o meu processo, disse: “depressão não é doença, é apenas um sintoma”. Você concorda com essa ministra. Eu não concordo!

Quando ao Senador Cristovam, para mim, e posso provar, é um grande enganador, é o PAPAGAIO DA EDUCAÇÃO, fala, fala, fala, mas não faz nada que mude a educação no Brasil.

Me aguarde PDT – DF... 

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