Dediquei os melhores anos
da minha juventude à criação de um partido político, o PDT de Leonel Brizola, o
“Partido Democrático Trabalhista”, e ao BRB – Banco de Brasília S.A., o Banco
do Estado do Distrito Federal, banco público, porque acreditava nas duas
instituições.
Pelo PDT fui candidato a
deputado constituinte e a prefeito de Unaí – MG, morando em Brasília, o
sacrifício visava o crescimento do partido no qual eu acreditava. Acreditava
também na possibilidade de eleição de Brizola, presidente do Brasil, e em suas
idéias. Passada a fase de criação do partido, trouxe de volta o meu domicílio
eleitoral para Brasília, quando fui candidato a deputado distrital e a deputado
federal.
Quando eu ocupava o ultimo
posto de carreira no BRB, o banco da Capital, o hoje Senador Cristovam Buarque
foi eleito Governado do Distrito Federal. Para minha surpresa, porque ajudei na
sua eleição, o ilustre cidadão, então Governado do DF, nomeou uma quadrilha
para dirigir o BRB, fui convidado literalmente para fazer parte da quadrilha.
Não aceitei, e ainda denunciei a quadrilha aos órgãos competentes.
Passei a ser perseguido.
Sofri ameaça de morte. Com a dureza e longevidade da perseguição, fiquei
doente. Tive depressão profunda, que me parou, que me tirou o controle de mim
mesmo.
Na fragilidade, de licença
saúde, com o contrato de trabalho suspenso, recebendo pelo INSS, tive o meu
nome incluído no PDIV – Plano de Desligamento Incentivado e Voluntário
promovido pelo BRB, sem a minha manifestação de vontade, sem assinar qualquer
pedido para ter o meu nome incluído no PDIV.
Quando voltei ao banco, ao
final de uma licença médica, recebi o comunicado que não era mais funcionário
do banco que também ajudei a construir por 21 (vinte e um) anos.
A quadrilha baixou a minha
carteira de trabalho porque está com ela em seu poder, em razão da licença
médica, e rescindiu o meu contrato de trabalho.
Doente, na ocasião, não
tive força para lutar, para exigir os meus direitos, porque a doença não
permitia. Mas, também, porque a quadrilha me sonegara os documentos importantes
que eu precisava para provar a trama criminosa que fora perpetrada contra mim.
Quando tive melhora no meu
quadro de saúde, que a depressão cedeu, e pude juntar documentos que
justificavam ação trabalhista, ajuizei-a: 00787-2005-012-10-00-8 - 12ª Vara do Trabalho de BRASÍLIA-DF.
A juíza que trabalhou no meu processo fez uma
lambança. A lambança passou por todas as instâncias e foi confirmada,
irresponsavelmente, pela “Justiça do Trabalho”, porque decretou a prescrição do
meu direito, que de fato, é imprescritível.
Quando o Senador Cristovam chegou de pára-quedas ao
PDT, juntou a sua claque e me expulsou do PDT, o partido que eu ajudei a
construir como relatei antes, em retaliação às denúncias que fiz, contra a
quadrilha que nomeou. Tudo está contado no processo trabalhista, mas, não foi
lido de modo suficiente, pelas autoridades trabalhistas.
Para sustar a minha expulsão do PDT ajuizei ação
junto ao TRT-DF que declinou de sua responsabilidade, o processo foi para TJDF,
transitou em julgado a manutenção da minha filiação ao partido, vejam a ementa:
“Tribunal de
Justiça do Distrito Federal e Territórios - TJDFT
Circunscrição
: 1 - BRASILIA
Processo :
2006.01.1.056808-4
Vara : 202 -
SEGUNDA VARA CIVEL
Processo :
2006.01.1.056808-4
Ação :
DECLARATORIA
Requerente :
JOSE EUSTAQUIO COSTA
Requerido :
PDT PARTIDO DEMOCRATICO TRABALHISTA
Sentença
EMENTA
CIVIL E PROCESSUAL CIVIL - AÇÃO
DECLARATÓRIA DE NULIDADE - EXPULSÃO DE INTEGRANTE DO PARTIDO - COMISSÃO ÉTICA
EXTRAORDINÁRIA – IRREGULARIDADE NA FORMAÇÃO DOS ÓRGÃOS PARTIDÁRIOS - VIOLAÇÃO
AOS PRINCÍPIOS DO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AMPLA DEFESA E CONTRADITÓRIO -
AUSÊNCIA DE CONVOCAÇÃO - IRREGULARIDADE INSANÁVEL - NULIDADE DA EXPULSÃO -
PEDIDO JULGADO PROCEDENTE.
(...).
Hoje eu vejo o ilustre Senador Cristovam Buarque posando
de bom moço no parlamento, no Senado da República, querendo mostrar-se como
estadista diante do movimento apartidário que movimentou o Brasil e os brasileiros
nos últimos dias. Cristovam jamas será um estadista, não tem moral para tanto.
Você precisa saber a verdade sobre a “Justiça do
Trabalho” de Brasília, e sobre o Senador Cristovam. A Justiça do Trabalho,
ainda que involuntariamente, está protegendo a quadrilha que eu denunciei...
Faça uma análise a partir da minha história. Tudo
que digo aqui está provado materialmente no processo em epígrafe, e são
informações públicas.
A minha luta para fazer justiça não terminou, vou
agora ao CNJ, movimentar a OAB, o Ministério Público, etc.
Em breve eu darei o nome de todos os juízes e
ministros que julgaram o meu processo, e o fizeram porcamente.
Inclusive o nome de uma ministra que, em audiência,
ao julgar o meu processo, disse: “depressão não é doença, é apenas um sintoma”.
Você concorda com essa ministra. Eu não concordo!
Quando ao Senador Cristovam, para mim, e posso
provar, é um grande enganador, é o PAPAGAIO DA EDUCAÇÃO, fala, fala,
fala, mas não faz nada que mude a educação no Brasil.
Me aguarde PDT – DF...
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