Segundo o site Consultor
Jurídico, WWW.conjur.com.br, publicado em 23.06.13, “A professora de Direito
Penal de Universidade de São Paulo e conselheira da seccional paulista da Ordem
dos Advogados do Brasil, Janaína Paschoal, “critica a falta de foco e liderança
entre os manifestantes que saíram às ruas nas últimas semanas com uma pauta
difusa de reivindicações”.
A entrevista da professora,
segundo informa o site, foi concedida ao Jornal Folha de S. Paulo, na qual,
demonstra preocupação com o quadro atual, agravado pela violência, podendo,
“culminar em um estado de defesa e de sítio”.
Com todo respeito a analise da
professora não é correta, é tão distante, que parece mais atitude de quem
pretende aparecer!
Não haverá retrocesso, até
porque, o povo unido não aceitará a volta ao passado. A violência de grupos é
inevitável, pode ser até justificada pela ausência do estado em muitos rincões do
País.
Porém, toda violência deve ser
coibida com as medidas legais. Essa violência será extirpada definitivamente,
com a atuação da sociedade que se renova a partir do próprio movimento, que ora
se discute.
A corrupção no Brasil vista
holisticamente, alastrou-se por todos os segmentos institucionais. Por isso,
não dá para fazer uma pauta simplória. É preciso exigir tudo e, é claro,
esperar e fiscalizar para que as soluções aconteçam, e fundamental.
Não há instituição de força que
segure um povo pacifico, quando se rebela pacificamente, conforme é o caso,
porque não haverá neste País, meia dúzia de tresloucados, que queira opor à
força do povo, com a força das armas. Não há nada no ar que mostre isso!
As vozes de nossas forças
armadas, hoje, mais informadas do que ontem, saberão fazer a devida diferença,
aonde ela existe, e existirá, e agir constitucionalmente.
Dentro das forças armadas,
seguramente, existem milhares de opositores bem informados da situação
estabelecida e condenável de corrupção, de falta de vergonha das autoridades,
que não aceitarão a ordem de meia dúzia de tresloucados aventureiros, se
quiserem seguir alguns dos descontentes, prejudicados com a força do movimento
nacional, que repudia as mazelas.
Também, não é difícil hoje
apanhar os corruptos em suas próprias arapucas, para levá-los ao leilão em
praça pública.
O movimento não é do tamanho que
se apresenta, é muito maior, porque as pessoas de casa estão monitorando e
apoiando.
Dentro de cada lar brasileiro
saem todos os dias para fazer funcionar as nossas policias, em todos os seus
segmentos, milhares de brasileiras e de brasileiros bem informados que compõem
as nossas forças. Ou seja, a maior parte de nossas forças dorme em suas casas
compostas de civis e de militares.
O Brasil não é um exercito de
civis, e de outro lado, de militares alienados em confronto. Nada disso está
acontecendo. Sob esse aspecto reina a paz.
Essa realidade, no entanto, não
coloca cortinas intransponíveis diante dos olhos de um povo pacífico, que
acordou cansado de ser enganado, por quem deveria orientá-lo e conduzi-lo, que
são os políticos, as autoridades do executivo e do judiciário, cujas
instituições estão tomadas pela doença grave da corrupção, da ilegalidade e da
imoralidade, cujas vozes poderosas de Joaquim Barbosa e Eliana Calmon, entre
outras, já apregoaram rotundamente.
No comments:
Post a Comment