Friday, July 11, 2014

TUDO VIRA DINHEIRO


 
O pensamento da natureza, o meu pensamento e o seu pensamento, a Terra, o Sol e os Planetas, tudo tem a mesma natureza, tudo pode ser transformado em dinheiro.

A copa do mundo da FIFA é fruto do pensamento de um pequeno grupo que estudou, planejou, projetou e executou com a força de milhões de pessoas, inclusive, de milhões de brasileiros, para alcançar um objetivo certo. Ganhar dinheiro fácil, provocando “alegria e paixão”.

Quem vai aos estádios e paga ingresso o faz imbuído de vários pensamentos: torcer, divertir, gritar, brincar, participar, conhecer pessoas e culturas, relacionar, extravasar, matar, roubar, pensar, etc.

Em 1885, Rudolf Diesel alemão, pensou, planejou, projetou e criou o motor diesel que deu força à agricultura e aos meios de transportes no Brasil. Albert Einstein (1879 - 1955), também alemão, desenvolveu a teoria da relatividade que revolucionou a ciência.

Os alemães criaram Volkswagen uma das mais importantes indústrias automobilísticas que atuam no Brasil.

Embora os brasileiros sejam apaixonados por carros, assim como o são pelo futebol, o Brasil ainda não criou sua própria marca de automóveis, e agora perde a sua identidade futebolística.
 
Os alemães sempre souberam pensar! O trabalhador alemão ganha em média, próximo de quatro vezes mais que o trabalhador brasileiro.

Os donos da FIFA, além de ganharem dinheiro com o evento, legalmente, insatisfeitos, criaram meios ilegais de aproveitarem a abundância de dinheiro em circulação, para embolsarem o máximo.

A Polícia Federal está de parabéns, porque, está desmantelando a quadrilha internacional.

O evento copa é importante se bem aproveitado institucionalmente.

A marca alemã, a seleção, preparou seus jogadores durante anos para chegarem à final. Conscientes, inteligentes, ficaram constrangidos com a vitória de 7 a 1. Para eles bastaria a vitória. Quando perceberam a humilhação pararam, porque, poderiam ter feito muito mais gols.

A família Felipão desolada com a derrota, perdida em campo, porque não planejou, nem projetou a sua caminhada, perdeu a capacidade de pensar e de agir, fez sofrer milhões de brasileiros, principalmente, as crianças.

A economia é assim, quem pensa, planeja, projeta e executa com eficiência, ganha. Quem apenas acompanha o andar da carruagem, ou balanço das ondas, perde: perde tempo, energia e dinheiro, porque, o dinheiro que você gasta não desaparece, mas, muda de mãos com muita facilidade.

Os brasileiros precisam aprender a pensar em massa acerca do maior catalisador de energia que a humanidade já criou: que é o dinheiro. O dinheiro é um vale sobre o ativo social, quando você perde, joga fora, ou rasga, perde direito social, porque, o dinheiro é a régua que mede a maioria de nossos direitos no mundo capitalista, inclusive, o direito de ir e vir.

O mundo precisa livrar-se de instituições iguais à FIFA que servem a poucos. Existem milhares de fifinhas por aí, essas associações só existem porque faltam estados, faltam governos em todo o mundo.

Quando os donos da FIFA ganham muito, você perde, o Estado perde, porque, o dinheiro lhes garante direitos sem limite, muito dinheiro, principalmente.

Imagine como poderia ser bem sucedido, com resultados econômicos, sociais e políticos relevantes para a união e a paz entre os povos, o evento Copa do Mundo, patrocinado e executado pela força dos Estados, rateando custos, e dividindo benefícios.

Só para lembrar, a seleção não é uma família, é uma empresa, uma marca importante da nação, uma paixão nacional, que não deve ser dirigida por amadores. A CBF, por exemplo, é a FIFA em miniatura, quanta sujeira existe nesses ambientes. A figura paterna, raramente, consegue a harmonia familiar...

Eustáquio Costa

Friday, July 04, 2014

ACIDENTES OU CRIMES

O que está havendo com a engenharia brasileira? Brasília foi inaugurada na década de sessenta, sua arquitetura admirada esteticamente, agora deve ser admirada por sua segurança técnica e durabilidade. Há mais de quarenta anos moro em Brasília, nunca vi um acidente grave por falha técnica de construção. 

Pouco se viu nesse período grandes manutenções nas construções em Brasília. Só agora, na sexta década de sua inauguração, o governo está fazendo as devidas manutenções em viadutos e etc. Porém, as obras recentes no aeroporto JK já estão com problemas. O grave acidente com o enorme viaduto de B H com várias vitimas, reforça o questionamento: o que está havendo com a engenharia brasileira? 

Nossos engenheiros já foram respeitados mundo afora, principalmente, no que diz respeito às grandes usinas geradoras de energia. 

Parece que os grandes engenheiros não foram capazes de criar herdeiros, talvez, por falta de tempo. Mas, e as nossas universidades, não vejo uma se manifestando por seus reitores, diante dos constantes acidentes com obras de engenharia no país. 

É hora de fazer-se um exame crítico acerca do que estão fazendo com a nossa juventude, colocando profissionais despreparados no mercado. 

É hora de rever direitos e pensar nas obrigações sob todos os pontos de vista. Afinal, direito é o resultado de deveres bem cumpridos. Quem pensa diferente é lixo social, e como tal deve ser tratado. 

O lixo social é fruto em grande monta, do comportamento exemplar das autoridades sem autoridade, que estão desconstruindo a nossa história, preocupadas apenas com a corrupção, com a gana pelo dinheiro fácil...

Brasília – DF, 04.07.2014.

Eustáquio Costa

Thursday, July 03, 2014

O Real vinte anos de história


Há 20 anos o então presidente Itamar Franco lançou o Plano Real sob o comando do então ministro Fernando Henrique Cardoso, que juntou cabeças pensantes para tirar o Brasil da crise permanente, alimentada pela inflação descontrolada que beirou 2.500% aa. 
 
Hoje, no século da comunicação instantânea e da informação que transitam na fibra ótica à velocidade da luz, pela internet, disponível a todos, ainda não consolidamos a nossa moeda, pois, a inflação no teto da meta estipulada pelo governo, 6,5% aa, já preocupa e assustar a todos, e mexe sorrateiramente no bolso de trabalhadores, empresários e da sociedade em geral.

Há mais de 20 anos, desde que me formei em economia, tenho dito que o BC – Banco Central do Brasil não entende da moeda a razão de sua existência, porque, efetivamente, não a administra com a devida competência institucional. A razão é simples, “o BC é comandado por brasileiros”, e, os brasileiros massivamente, ainda não aprenderam a lidar com o dinheiro com sabedoria. 

Se perguntarmos a todos, inclusive aos brasileiros do BC, o que é o dinheiro? A maioria não saberá responder.

O dinheiro é um vale sobre o ativo social, um instrumento, uma alavanca fundamental capaz de sustentar o desenvolvimento.

Porém, o dinheiro é uma ferramenta ambígua, serve para construir, destruir, matar, ou financiar a cura de doenças. Essa dicotomia precisa ser inconscientemente compreendida, para que as pessoas alcancem a sutileza e a importância da moeda, e ajam em sua defesa permanentemente, como quem cuida de sua própria vida, o seu maior patrimônio.

A moeda é o retrato mais fiel de um povo: se consciente, organizado e ativo, sua moeda manterá o valor, e esse povo será respeitado e saberá respeitar-se mutuamente.

O dinheiro tal qual o conhecemos hoje, sem lastro ouro, sem valor intrínseco, agrega séculos de desenvolvimento.

O dinheiro institucionalmente se sustenta no império da lei, na crença popular e numa administração responsável e criteriosa. Esse tripé precisa estar sempre equilibrado.

Por tudo isso, o dinheiro precisa ser estudado nas escolas, nas associações e nas ruas para ser compreendido, essencialmente.

O dinheiro é o maior catalisador de energia já criado pelo homem. Mas, na sua já mencionada ambiguidade, junta energias boas e ruins. Porém, a escolha de como usar essas energias será sempre nossa.

Conheça o seu dinheiro para melhorar a sua vida e a vida de todos.

Brasília – DF, 03.07. 2014.

Eustáquio Costa