Tuesday, June 18, 2013

A PACIÊNCIA ACABOU


O povo brasileiro perdeu a paciência com a falta de vergonha e incompetência das autoridades constituídas. Triste realidade que contamina os mais variados segmentos da sociedade brasileira. Salvam-se alguns Joaquims e Elianas, que existem por aí, felizmente, que ainda merecem respeito, e podem fazer diferença. Nem tudo está perdido. 

Para mudar o Brasil a Justiça precisa selecionar os juízes bandidos e excluí-los de seus quadros, sem direito a aposentadoria. Não adianta lhes oferecer chá de vergonha, para avermelhar suas caras pálidas, porque, não fará efeito algum, eles são o que são.

Caso a Justiça não tome providência, sob a minha modesta análise, o povo não demorará a invadir os tribunais para fazer o expurgo.

É bom que o parlamento também coloque suas barbas de molho, é preciso acabar com o câncer da corrupção, com os senadores e deputados bandidos.

Também, sob o meu modesto ponto de vista, não precisaríamos de instituições judiciais. Bastaria uma polícia forte, bem cuidada, socialmente respeitada e apoiada, bem administrada, para apontar os culpados, construir os processos com lisura e independência.

A cada fato, a sociedade se reuniria aos fins de semana, à noite, nas horas de folga para julgar cada caso, em seu ambiente de acontecimento. Com certeza, haveria justiça, menos erros, menos cambalachos.

Não se sabe quem é pior, se a justiça que “pune” os juízes bandidos com gordas aposentadorias, ou, se o parlamento, que não legisla para impedir essa excrescência.

Parece haver um conluio de “elite”, entre os juízes e os parlamentares, que lhes asseguram, mutuamente: nós não puniremos vocês na forma da lei, quando pisarem no tomate, mas, vocês também, não poderão tirar nossas mordomias. Uma mão lava a outra. É isso mesmo que acontece, mostram as evidências. O povo que se dane!

Veja um exemplo: eu denunciei aos órgãos competentes a quadrilha que o então governador do Distrito Federal, Cristovam Buarque, nomeou para “dirigir” o BRB, o Banco de Brasília S.A.

A denúncia aconteceu quando eu já ocupava o posto máximo de carreira naquela instituição, na qual ingressei por via do concurso público, sem dever favor a ninguém, Chefe de Departamento.

A partir das denúncias a quadrilha passou a me perseguir e punir sem processo ou culpa, ou julgamento, sistematicamente.

Com a perseguição duradoura, que até hoje não cessou, fiquei doente. Tive depressão profunda, pois, o meu organismo não suportou tamanha covardia.

Na condição de Chefe de Departamento perdi o direito de ir e vir dentro do banco. Perdi a mesa, o telefone, o convívio com os colegas, os amigos e clientes de longa data, e o direito de trabalhar.

Para humilhar-me, pensavam eles, e agiram assim, me obrigavam a ir todos os dias ao banco, apenas, para assinar o ponto no Departamento de Pessoal. Foram dois anos assim!

Na doença, na fragilidade física e mental, na vigência de licença saúde, com o contrato de trabalho suspenso, junto ao banco, incluíram o meu nome no PDIV – Plano de Desligamento Incentivado e Voluntário, sem a minha assinatura, sem a minha manifestação formal e legal de vontade, numa ardilosa trama criminosa.

Quando voltei ao banco, ao fim de uma licença, para trabalhar, ou para renovar a licença, o que seria o mais provável, dada a gravidade da doença na época, recebi o comunicado da “instituição”: “você não é mais funcionário do BRB”!

Quando recuperei parcialmente minha saúde e pude apurar os fatos, a trama criminosa perpetrada contra mim, e juntar os documentos fundamentais para providenciar defesa jurídica, foi difícil a tarefa, porque a “instituição” sonegou e continua sonegando as informações fundamentais, para minha defesa. Mesmo assim, ajuizei ação trabalhista para reparar esse dano.

Rememore comigo: eu não assinei qualquer pedido para sair do banco, depois de 21 (vinte e um) anos de casa, de relevantes serviços prestados ao banco, com absoluto profissionalismo, numa prazerosa carreira.

Porém, hoje, o mais importante trabalho que acabei prestando ao banco e à sociedade de Brasília foram as denúncias, porque, tenho absoluta certeza, impedi que o Cristovam e a sua turma fechassem as portas do BRB, o que seria lastimável para Brasília.

Entre os políticos de Brasília, somente o Deputado Geraldo Magela nos ajudou a combater a quadrilha. Alguns foram omissos, outros a protegeram.

A vara do trabalho ignorou completamente o fato jurídico: o ato inexistente que não prescreve. Ou seja, eu não pedi para sair do BRB, e decretou a prescrição do meu direito, imprescritível. Uma aberração jurídica sem precedente.

Se eu tivesse pedido para sair no PDIV, o banco tinha a obrigação moral e legal de impedir, porque eu estava doente, porque me adoeceram covardemente.

Fui ao TRT, ao TST e ao STF. Todos, sem ler, sem apreciar devidamente o caso, sem entrar no âmago da questão, no mérito da causa, mantiveram a prescrição do meu direito imprescritível, decretada em primeira instância.

Pergunto: para que servem as instâncias superiores, a Suprema Corte, se apenas homologam os erros, contradições e omissões dos juízes primários?

Foram mais de 15 (quinze) recursos porcamente apreciados por cidadãos que recebem a alcunha de juízes e de ministros, que recebem gordos salários para não cumprirem a sua obrigação de julgar, a sua missão de mediar os conflitos na forma da lei, e da realidade processual.

É nojenta uma justiça trabalhista que age com tamanha irresponsabilidade e desprezo para com a realidade, irrefutavelmente comprovada.

Pior ainda, em audiência, na minha presença, no TST, no julgamento de meu processo contra o BRB, uma “ministra”, uma mulher que deveria ter sensibilidade materna, disse: “depressão não é doença, é apenas um sintoma”. Não vou declinar o seu nome por enquanto, porque tenho pena da cidadã, do seu despreparo, do despreparo de seus pares que a ouviram inertes, sem escutarem a besteira que dissera. O que você acha de tal afirmação? Desejo que a ilustre senhora nunca sofra, ou tenha em sua família uma pessoa doente com depressão, pois, é terrível a doença.

Acompanhe o meu raciocínio para compreender porque a perseguição contra mim, ainda não parou, dura mais de uma década: eu sou um dos fundadores do PDT junto com o Brizola e milhares de outros companheiros históricos, autênticos pedetistas.

Quando o protótipo de senador Cristovam Buarque veio para o PDT, juntou sua claque, os funcionários de seu gabinete, pagos pelo erário público, forjou reunião partidária ilegal e imoral, e expulsou-me do PDT, o partido que eu ajudei a construir, literalmente, desde a sua primeira hora, quando Brizola perdeu a sigla PTB para Ivete Vargas.

Pela legenda do PDT fui candidato várias vezes atendendo às necessidades do partido, crente na possibilidade de Brizola ser eleito presidente da república, o que não aconteceu.

Fui candidato a deputado federal constituinte e a prefeito de Unai por Minas Gerais, morando em Brasília. Depois, passada a fase de construção do partido, trouxe de volta o meu domicílio eleitoral para Brasília, quando fui candidato a deputado distrital, de novo a deputado federal, quando fui o mais votado da legenda, no DF, embora com poucos votos, porque o partido fora destruído, na ocasião, pelos ex-carregadores de malas do Brizola, numa negociata sem precedente, que a mídia local denunciou, fartamente.

Eu ajudei a construir o PDT, mas, o Senador Cristovam que veio de pára-quedas para o partido, achou-se no direito de me expulsar, aplaudido por suas sombras, porque descontente comigo, em razão das denúncias que fiz, contra a quadrilha que nomeou.

Recorri ao TRE-DF para sustar a expulsão. A justiça eleitoral declinou de sua competência e responsabilidade, dizendo ser questão "interna-corporis". Ora, o partido que o Cristovam participa, é um partido que não aceita a verdade, nem a discute, ele não é democrata. Suas ações contra mim mostram isso claramente.

Recorri à justiça comum, ao TJDF, que, felizmente, julgou a questão, ganhei o direito de permanecer no partido que ajudei a construir, transitou em julgado a decisão.

Existem outros fatos ainda mais graves, que você ficará sabendo, em breve!

Faço o meu convite a você para quando eu voltar ao partido, que nos visite com a casa cheia, inclusive de jornalistas, direi a todos os brasilienses enganados, com fatos, quem é o verdadeiro Cristovam Buarque, quem são os seus seguidores alienados... Gente que está enganando o eleitorado de Brasília, da Capital de um País fantástico, o seu, o meu, o nosso País. Direi como ele chegou a ser candidato a Presidente da República pelo PDT.

Por tudo isso, é que eu digo, o povo está perto de invadir os tribunais. Eu mesmo já pensei em fazê-lo só, mas, me controlei, e tenho me protegido de mim mesmo, me impedido de fazer justiça com as minhas próprias mãos, porque ainda acredito na JUSTIÇA. Mas não me falta coragem... É fundamental que a Justiça acredite nela mesma, porque senão, melhor que fechemos todos os nossos tribunais.

Pensei em invadir a “Justiça do Trabalho” para pegar os juízes, os ministros e ministras, com letras minúsculas, que atuaram no meu processo, irresponsavelmente, para chutar os seus traseiros, bater neles como se batia em crianças para educá-las. É o mínimo que essa gente fria mereceria, pela lambança que fizeram no meu processo.  

Se não tiveram educação e respeito para trabalharem no meu processo, não terão também o devido cuidado para trabalharem em nenhum processo, a não ser que lhes interessem pessoalmente, particularmente, é exatamente o que penso diante do que fizeram com a minha vida. O meu processo é um escândalo jurídico... O BRB é uma quadrilha permanente, e protegida...

Tudo que eu disse aqui está provado materialmente nos processos que tramitaram sob os números abaixo, e são informações públicas. Se tiver curiosidade busque as informações e comprove, porque é um caso grave, acontecendo em pleno século vinte e um, sob a égide da comunicação instantânea, que transita na fibra ótica, na velocidade da luz, e, mesmo assim, há pessoas que ainda tem “coragem” de fazer merda.

Desculpem as palavras, eu não as criei, estou apenas usando-as, com a força que elas me parecem ter. São palavras verdadeiras, ditas por um cidadão pra lá de indignado.

Se algum “juiz”, se alguem se sentir ofendido com as minhas palavras, juntem-se todos e me convidem para um debate em praça pública... Eu os desafio a todos. Não sou advogado, sou apenas um economista que consegue enxergar a realidade com ela é, que não aceita a injustiça contra quem quer que seja, na minha presença.

NÚMERO ÚNICO PROC: ED-AG-AIRR - 787/2005-012-10-40


TST-RO -193.00-32.2009.5.10.0000


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