A economia brasileira vista potencialmente, com certeza, é
uma das maiores do mundo. Não falta água, terra, sol, energia, fauna, nem
flora. Minerais, em abundância, povo, trabalhador e pacífico, mas, à beira do
desespero. A participação da economia brasileira no mercado global seria maior
e melhor, fossem os vereadores, prefeitos, deputados, senadores, governadores,
ministros e juízes, todos, representantes do povo, e não, fantoches, representantes
de interesses escusos, sanguessugas do dinheiro do povo, em detrimento do interesse
maior, o do eleito, do patrão.
Assim como os índios estão desesperados, e esse desespero
veio tarde, pois estão à beira da extinção como povo, porque o Estado
Brasileiro sempre desrespeitou essa gente maravilhosa, inteligente, que sabe,
inclusive, viver em harmonia com a natureza. Está desaprendendo, é claro, mas a
culpa não é deles, é do Estado irresponsável.
A invasão do parlamento não é um ato antidemocrático como
querem alguns, porque de fato, a invasão do parlamento é de um grupo de pessoas
travestido de deputados e de senadores, que, de fato, não o são, e nunca o
serão. Continuarão representantes de interesses mesquinhos, hipócritas, e quase
nunca trabalham para o bem, salvo as honrosas exceções, que se preocupam com os
brasileiros.
Penso que, a invasão do Plenário da Câmara pelos índios é, ao
contrário do que disse o comandante, um aviso aos parlamentares: “tomem cuidado,
o povo está com o saco cheio”; sabe tudo de porco, de nojento que acontece nas
casas legislativas do Brasil.
Falta só mudar o foco de ação, agir em defesa de seus
interesses, para exigir que as duas Câmaras se componham em maioria, de gente
do bem. É isso que falta!
Os índios não foram desrespeitosos ao entrarem na casa do
povo, na sua casa, portanto. A falta respeito é das autoridades brasileiras,
quase que genericamente, porque, não cumprem o seu papel institucional.
Há muito já não sabem a obrigação que têm para com a
sociedade. Aliás, acham-se a maioria, que não fazem parte da sociedade, se vêem
como seres superiores. Essa é a realidade!
Não divulgo minas previsões. Mas, quando a intuição me diz, e
eu a escutei, ao final, sempre estive certo... Poderia enumerar alguns casos de
relevância nacional, aos quais pude testemunhar que deixaram de acontecer,
conforme se previa, porque os atores circunstanciais, não me escutaram.
Por isso, senhores vereadores, senhores prefeitos, senhores
deputados, senhores senadores, senhores governadores, autoridades de nosso
País: prestem atenção nos fatos.
O povo está se matando, em guerra civil, como se a vida nada
mais valesse, a despeito de ser o nosso maior patrimônio, pois, o resto é
conseqüência.
Pode ser que a vida de quaisquer “autoridades”, excetuando os
homens de bem, para o povo, também já não vale mais nada. Ao contrário do que
imagina muitos, o povo sabe separar o joio do trigo, acontece que, está
faltando trigo para o padeiro. Aí, se o povo resolver fazer a devida separação,
não é difícil imaginar para onde os narizes apontarão. É nessa linha tênue que
flutua a nossa jovem democracia.
Há alguns dias foi idolatrada a Ministra Eliana Calmon, hoje
é idolatrado o Ministro Joaquim Francisco, ambos sambem o que eu estou dizendo,
cumprir a obrigação não pode ser motivo para idolatrar ninguém. Isso só
demonstra o fio da navalha porque andam as nossas “autoridades”. Imaginem se o
povo não saberá separa um Joaquim Francisco e uma Eliana Calmon do resto, um
Pedro Simon, etc.
Penso que, o povo ainda acha que a vida das autoridades ainda
é importante. Preciso, portanto, que essas “autoridades” repensem o seu
comportamento e olhe no espelho, para verem se a imagem reproduzida em seus
olhos é a mesma que o povo está enxergando.
Caso contrário, é preciso que repensem suas respectivas
condutas, porque, são os senhores e senhoras, que podem colocar em risco a
democracia.
O povo apenas pode exigir a mudança de regime,
circunstancialmente. No caso brasileiro o balde precisa entornar, pelo menos
duas vezes. A primeira já foi há muito tempo, e as gotas da intolerância, da
indignação do povo, não param de pingar.
Perguntem-se senhores e senhoras autoridades, umas às outras:
o que o povo está pensando de nós, eis a questão relevante, a pergunta a ser
respondida, não pelo povo, mas, pelos senhores e senhoras, “autoridades”.
Escutem se quiserem!
Eu não criei as palavras, apenas estou usando-as, com a
força que elas me parecem ter.
Eustáquio Costa
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