Friday, April 26, 2013

MAIORIDADE PENAL



Em setembro vindouro minha netinha completará três anos. Porém, já conta os números naturais, até o 10°, em português, inglês e japonês. Navega em seu pequeno tablet à procura de suas músicas preferidas e de seus desenhos animados, com a desenvoltura de quem surfa as grandes ondas. Quando completar seis anos, com certeza, ela terá a compreensão de certo e de errado, que eu não tinha aos dez anos, quando ainda morava na minha querida e pequena cidade, de Presidente Olegário, em Minas Gerais. Pois, aos dez anos, minha netinha terá o seu eu mais profundo, carregado de informações que não deixam dúvidas, acerca do que é certo, e do que é errado.

Há alguns meses um garoto fez o maior sucesso na grande rede, quando chorou copiosamente, porque seu irmãozinho matara sua formiguinha. Ele sabe que matar não é bom, não é correto, mesmo um pequeno ser, a formiga. “Que dó, que dó, que dó”, disse o garotinho, em pratos, diante de sua formiguinha sem vida.

Quando o homem aprender a respeitar até o menor ser da criação, seja animal ou vegetal, ninguém precisará ensiná-lo a amar o seu semelhante”. Albert Schwitzer [Nobel da Paz de 1952].

"Se as pessoas são boas só por temerem o castigo e almejarem uma recompensa, então realmente somos um grupo muito desprezível." [Albert Einstein].

Quem, aos dezesseis anos, em dias atuais, mesmo no mais recôndito interior do País, não souber claramente, que: furtar, roubar, matar, estuprar, etc., é errado, e sair por aí assassinando, matando pessoas apenas pela recompensa da adrenalina, não merece viver, e não importando a origem de sua sandice.

Entretanto, essa gente sabe objetivamente: no Brasil, praticar assassinatos aos dezesseis anos, embora seja ilegal, a adrenalina compensa a pena, e a pena compensa a adrenalina.

Senhores deputados, senhores senadores e senhores juízes, a maioridade aos dezesseis anos chega tarde demais, porque milhões de jovens, velhos e crianças, já se foram. Chega tão tarde que esse limite continuará pobre. Pobre de espírito!

Talvez, se o espírito de porco baixar no Congresso, pode ser que ele funcione melhor, e se cure da miopia permanente, que o impede de entrar em sintonia com as mudanças, com as transformações que se conduzem na fibra ótica, que transitam na velocidade da luz, mas os senhores não as enxergam. 

Em tempo: experiências feitas com cães, macacos e porcos, os porcos mostraram maior inteligência, velocidade de raciocínio e de reação... Rezemos, oremos aos porcos, por um País melhor... 

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