Sunday, April 28, 2013

A DISCUSSÃO DOS GRANDES TEMAS NO BRASIL



A discussão dos grandes temas econômicos, sociais e políticos, e a reforma tributária, no Brasil, tão necessários para que o País avance, é sempre superficial e por isso, não atinge o objetivo. Essa realidade evidencia a falta de interesse dos governos e governantes em dar solução efetiva para as questões importantes. Eis a razão porque os empreendimentos não acontecem, demoram, ou chegam capengas. As obras públicas, os viadutos, as pontes, os hospitais e os tribunais, os trilhos, as estradas, os portos e os aeroportos, a transposição do São Francisco, tudo custa sempre mais caro do que poderia, e deveria. As obras são feitas para que, imediatamente, sejam reformadas, e consumam mais recursos. Os tribunais de contas fazem de conta, que contam. A violência não para de crescer, os matadores, menores, sentem-se verdadeiros super-homens. Os Parlamentares não enxergam que o limite da menor idade, está fora da realidade. Entre os juízes, o número que trabalha mal e não honra o salário que a sociedade lhes paga, é cada vez maior. Decidem contra as leis, contra o caderno processual, transformam verdades em mentiras, e mentiras em verdades. Causam prejuízos irreparáveis à Nação. Protegem quadrilhas, destroem famílias, empresas e empresários, como se a justiça, devesse ser injusta. Não sou investigador, mas posso citar dezenas deles, que não merecem o título. Para mim, esse é o grande câncer que corrói o tecido social. O nepotismo, a corrupção, e as doenças endêmicas se multiplicam, a despeito dos recursos técnicos que podem impedir tudo isso. Esses recursos não são usados, como deveriam, e poderiam. A capacidade de indignação da sociedade está entorpecida! Geneticamente nenhuma criança nasce marcada para ser violenta, assassina, nem ladra. Porém, o exemplo que vem de cima, na pirâmide social, não lhes garante perspectiva de vida melhor. Entretanto, o País vive sua maior carência de mão-de-obra, em todos os segmentos, mesmo assim, não cuidam de nossas crianças, nem de nossos jovens, vítimas indefesas do descaso. A ausência do Estado leva essa gente para caminhos cada vez mais escuros e tenebrosos. A vida suntuosa visível, imaginária, inatingível para a maioria, é cada vez mais ululante na grande vitrine, a televisão que tudo mostra em suas novelas, viciando, drogando, principalmente os jovens. Nossos professores cada dia mais desestimulados e despreparados, embora o conhecimento e a informação estejam disponíveis, atingíveis na internet subutilizada. O Estado desorganizado não aproveita o potencial. A indústria de base não recebe investimento suficiente. As fabricas de automóveis que não podem andar, recebem incentivos permanentes. O Consumismo exacerbado e hipócrita é cada vez mais estimulado, enquanto o Planeta pede socorro. A destruição da família virou moda. Casamento virou sinônimo de união entre pessoas do mesmo sexo. As drogas lícitas matam mais que as ilícitas. As empresas telefônicas enganam a gregos e troianos. A banda larga 3G, outra forma de assalto. Os laboratórios produzem os remédios paliativos, para garantir que o mercado seja permanente, e os médicos, engrossam a corrente. A propaganda enganosa e subliminar é usada frouxamente, em nome de Deus e do diabo, no festival de igrejas que surgem em cada esquina, e não pagam impostos. As empresas também abusam desse artifício, e tudo acontece ao arrepio da lei, sob a conivência do Estado. Para onde se olha sobram autoridades e falta autoridade. A omissão e a conivência de quem deveria dizer sim ou não, virou regra. Ninguém sabe de nada, e todos acreditam. Deixa estar para ver como é que fica é o lema, e o leme. Todo esse caldo é o freio infalível do desenvolvimento, e estímulo para a contravenção, a corrupção e a pilantragem de toda ordem. Acordar o povo desse pesadelo é o papel mais importante da imprensa que pretende ser livre. 

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