Friday, September 08, 2006

CONGRESSO - PUBLICADO NO CORREIO BRAZILIENSE DE 16.01.06

CONGRESSO

No artigo “Congre$$o” (13/1), Frei Betto simplificou demais ao dizer que os parlamentares que devolveram o dinheiro publico são de estremo rigor ético. Há uma hipocrisia geral nas discussão do tema. O parlamentar não é um trabalhador comum e como tal deve ser tratado. Precisa de tempo para contatar as suas bases e isso o diferencia. O seu afastamento não pode e não deve ser considerado como férias, mas sim um trabalho para garantir a reeleição. O povo é quem julga, além de acompanhar de perto a realidade da região que representa. O fato concreto é que o Congresso não deveria parar nunca, porque o País não pára. O afastamento dos parlamentares da rotina congressual deveria ocorrer em escalas, em grupos, de tal forma que nunca faltasse quorum para as votações, inclusive em sintonia com os partidos. Na ausência o parlamentar deveria até mesmo fazer valer o seu voto por procuração pública. Desse modo o país caminharia muito melhor. Como é difícil enxergar o óbvio!

Brasília – DF, 16 de janeiro de 2006.
Eustáquio Costa

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