A ameaça do governador Sérgio Cabral de apoiar o candidato do
PSDB à presidência da república, Aécio Neves, se o PT não impedir a candidatura
do senador Lindbergh Farias ao governo do Rio de Janeiro, demonstra a urgência
de uma reforma política.
Esse fato evidencia também que, a Justiça Eleitoral deve repensar sua conduta arbitral diante do jogo político. Deve entrar em sintonia com os interesses da sociedade, da administração do País, observando que um partido não pode e não deve mandar em outro, sob quaisquer artifícios, porque é ilegal e a conduta não serve à democracia!
Esse fato evidencia também que, a Justiça Eleitoral deve repensar sua conduta arbitral diante do jogo político. Deve entrar em sintonia com os interesses da sociedade, da administração do País, observando que um partido não pode e não deve mandar em outro, sob quaisquer artifícios, porque é ilegal e a conduta não serve à democracia!
Sem entrar no mérito acerca da qualidade de cada candidato
potencial à presidência da república, é importante salientar que, a ameaça do
governador Cabral pode ser interpretada como crime eleitoral. Não se deve
pensar em ganhar uma eleição, na mesa de cartas, sem se submeter à unção
popular, ao voto direto, com todas as forças concorrendo em igualdade de
regras. Não é justo, não é legal, nem é moral diante do povo.
É importante lembrar que o poder é sempre mais importante
para uma administração saudável, quanto mais transitório o for, porque, a
transitoriedade induz à obrigação de fazer melhor, de construir para garantir
moralmente, a possibilidade de voltar.
Quando alguém chega ao poder com a certeza de continuar,
ainda que, por algum tempo, o bicho da corrupção provoca coceira imediatamente.
A história da humanidade mostra que, surgem aí os conluios de toda natureza.
A Justiça Eleitoral não deve assistir inerte a antecipação da
corrida eleitoral, em prejuízo da Nação, como está ocorrendo agora. Os
vereadores, deputados, senadores, prefeitos, governadores, e até mesmo a
Presidente da República não pensam noutra coisa, senão, na articulação para a
permanência, ou conquista do poder. O trabalho administrativo do País está
prejudicado.
Esse fato justifica a necessidade de se fazer a reforma
política e eleitoral com urgência, no sentido de unificar as eleições, permitir
que o eleito trabalhe durante todo o seu mandato, preocupado apenas em fazer,
em contribuir com suas idéias, para a melhoria da sociedade. Prefeitos,
governadores e a Presidente, precisam dedicar suas forças para construir e
atualizar a infra-estrutura que o País precisa para funcionar melhor, para
reduzir o chamado custo Brasil, porque, caso contrário, nossa economia entrará
em decadência, há médio prazo.
Em razão da ameaça feita por Sergio Cabral, que pretende
eleger o seu vice-governador a qualquer custo, o ilustre Pezão, já mobilizaram
para as próximas eleições: Dilma, Lula, Sarney, Aécio, Michel Temer,
Mercadante, Eduardo Campos, entre outras forças políticas, cada um, com os seus
seguidores apostos, porque, qualquer decisão que surja dessa ameaça, pode
influenciar a todos, direta ou indiretamente. Pergunto: um País sério pode
conviver, rotineiramente com situação como essa?
As cabeças iluminadas precisam pensar o País, pensar em
construir, em produzir, e não se perpetuarem no poder... Pode até durar o mando
de campo, por mérito, não por artimanhas alucinadas e inconseqüentes.
O governador Eduardo Campos de Pernambuco, estado com
aproximadamente 6.5 milhões de eleitores, lança sua candidatura antecipada, sem
apelo nacional, sem chances reais, mas, o seu movimento serve para garantir-lhe
moeda de troca.
Quando Brizola foi candidato a presidente da república,
preteriu Itamar Franco como o seu vice, mineiro, e escolheu Fernando Lira, de
Pernambuco. Perdeu as eleições, porque, o Pernambuco não agregou votos
suficientes à sua candidatura...
Ora, o governador Eduardo Campos não pode ser visto no
contexto político atual, nem mesmo como um bom vice. Ele tem qualidades
pessoais, é claro, mas o seu Estado é pequeno do ponto de vista eleitoral, para
influenciar as eleições.
Essa é mais uma razão para que a Justiça Eleitoral interfira
no processo e evite que o caldeirão de caldo político se aqueça demais, antes
da hora. Pois, essa mobilização causa apenas prejuízos ao Brasil e aos
brasileiros.
Brasília – DF, 27 de maio de 2013.http://naoronquemais.blogspot.com/
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