Segundo os especialistas, o completo desenvolvimento cerebral do jovem acontece até os 24 anos. Por isso, muitos
desses especialistas são contra a redução da idade penal. Pois, segundo eles, quem ainda não
tem o cérebro completamente desenvolvido, não pode sofrer pena rigorosa,
porque não têm idéia da gravidade de suas ações ante-sociais. Ora, quem morre não saberá nunca porque morreu!
Acompanhe o meu raciocínio:
durante milhares de anos o desenvolvimento do homem foi genético. Hoje, sabe-se
que, o desenvolvimento do homem é mais sociológico, ou seja, sofre mais a
influencia do seu relacionamento social, do meio em que vive, do que, das
forças genéticas, impostas pela natureza.
Assim sendo, o jovem que vê outro
jovem matar e ficar impute, sentirá cada vez mais a coceira da impunidade,
enxergando-se, um verdadeiro super-homem, um deus imortal, e cada vez mais,
detentor do direito de ceifar a vida de seus semelhantes, impunemente.
O jovem de cabeça vazia, de
cérebro imaturo, precisa de bons exemplos. Não deve ver os corruptos impunes,
não pode sentir que se fizer coisa errada, repetir os pecados de outros
delinqüentes, ficará impune. Quem mata e rouba e não é apenado dá exemplo no
mesmo sentido a outros jovens, de cérebros ainda em formação. Para esses jovens tudo é permitido, pensrão eles. Em suas cabeças, consolidará, cada vez mais, o desprezo pelo bem maior de cada cidadão: a vida, a moral e a ética.
Vamos definir de modo simples e
objetivo, para reforçar a nossa tese, o que é um especialista: para mim,
o especialista é aquele que estuda muito sobre pouco, e acaba sabendo muito de
muito pouco, ou seja, quase nada. O “especialista” é um ser que não consegue
enxergar holisticamente, não consegue conversar com outros especialistas, nem
juntar as diversas especialidades, para entender o todo social, científico,
econômico e político. Os políticos brasileiros são, a maioria, formada de especialistas de
plantão. Parecem que usam óculos de sola, e cérebros de galinhas. De porcos não. Experiências comprovaram que os porcos são muito inteligentes.
Ora, os países mais antigos, mais
experientes, punem quem comete crime grave, até mesmo com apenas, dez anos de
idade. Não tem sentido pensar, nem agir diferente.
No mundo da informação
generalizada e disponível, que circula na velocidade da luz na fibra ótica,
pela grande rede de comunicação instantânea, mostra essa realidade à mais jovem
das criaturas humanas, de modo que, a noção de certo e de errado torna-se cristalina diante de seus olhos. A mídia
mostra historicamente que, a cada atentado grave mundo afora, outros acontecem quase
simultaneamente, realidade que evidencia: os delinquentes potenciais, imitam os outros delinquentes.
É cada vez maior o número de
jovens que realizam dezenas, ou até mesmo centenas de crimes. De cada dez
crimes cometidos, em torno de três, ou quatro são esclarecidos pela polícia,
punidos pela Justiça, o número é ainda menor.
Reflita acerca desse assunto, porque
a sociedade não pode ficar inerte diante de tão grave realidade. Você não pode deixar
de participar dessa discussão: o jovem que mata, furta e rouba, cada vez mais
novo, cada vez mais jovem...
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