Quando eu estudei economia, aprendi que: juro alto e sinal de pouco investimento. Se não há investimento, não há produção. Se não há produção suficiente, a oferta fica menor do que a procura de bens e serviços, e o preço sobe, a inflação aparece. Segundo Adam Smith, em 1723, “para transformar um Estado do mais baixo barbarismo ao mais alto grau de opulência são necessários: paz, tributação leve e tolerável administração da justiça. Todo o resto vem pelo curso natural das coisas”.
Pelo visto o BC – Banco Central
do Brasil não aprendeu ainda o elementar em economia, e por isso, aumentou de
novo, a taxa de juros de referência.
A carga tributária brasileira é
uma das mais pesadas do Planeta. A administração de nossa justiça está
intolerável. Os juízes recebem salários astronômicos, para a nossa realidade, e
não prestam serviços. Segundo os nossos melhores juízes, os que salvam: Eliana
Calmon e Joaquim Barbosa, entre outros, "o judiciário está cheio de bandidos
de toga". Se fecharmos os tribunais e o congresso, teremos mais justiça, porque
o povo resolverá suas pendências, com sabedoria, e a baixo custo econômico e
social. Os juízes não respeitam as leis, nem os processos, nem as partes.
Será mesmo que os brasileiros
precisam de instituições iguais a essas. O BC não enxerga outra forma de gerir
o sistema monetário, de transformar os bancos em parceiros da indústria, do
comércio e da agricultura, para apenas, aplicar o efeito estilingue, ou seja,
espichar e encolher a taxa de juros. Essa medida não resolve nada, é paliativa.
Os bancos brasileiros são
sanguessugas das forças de trabalho e de produção, que movimenta a economia do
País. As grandes obras são edificadas sob completo descontrole, a passos de
tartarugas, realidade que as tornam muito mais caras do que deveriam custar.
Tudo isso acontece sob o olhar
míope de do legislativo e do judiciário. No Brasil sobram autoridades e falta
autoridade.
Está tudo errado. A regra é deixa
estar para ver como é que fica. Os brasileiros não agüentam mais, estão
adoecendo, a depressão e a obesidade estão destruindo sonhos, uma epidemia sem
controle e “invisível”.
Acorda você, acorde mais um,
acordemos todos os brasileiros, para essa nossa triste realidade, de um país
rico, que mantêm o povo na pobreza, sob os mais variados pontos de vista.
Brasília – DF, 30.05.2013.
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