A humanidade não inventou ainda,
melhor forma de governo do que a democracia, nem melhor forma de convivência
econômica do que o capitalismo. O capitalismo estimula a vontade criadora,
enquanto que a democracia garante a liberdade de ir e vir, produzir, comprar,
vender e lucrar. No ambiente econômico, para fazer tudo funcionar encontra-se o
dinheiro que precisa circular como o sangue para manter a chama acesa. No palco
da vida real, cada cidadão representa as células que transportam a energia do
sangue, dinheiro, com vistas a atingir todos os rincões do país, para que a
grande engrenagem viva da economia gire na velocidade desejada por todos. A
velocidade de inclusão, que proporciona a consecução de todos os objetivos
individuais e coletivos. Sob esse ponto de vista a peça mais importante no
contexto são as pessoas. Tudo deve acontecer para garantir melhor qualidade de
vida a homens, mulheres e crianças, sem distinção de cor, raça, ou credo. A
democracia, o capitalismo e o dinheiro chegam ao século vinte e um com a credencial
de longo desenvolvimento e aperfeiçoamento. O socialismo teve o seu tempo de experiência
e mostrou-se ineficiente para regular a vida em comunidade, ou para ocupar o
lugar do capitalismo. Entretanto, o dinheiro, o capitalismo e a democracia são
ferramentas ambíguas, se bem usadas, servem ao desenvolvimento, se mal usadas,
servem ao empobrecimento da sociedade. Ou seja, o dinheiro que financia a
construção sob todos os pontos de vista, pode financiar a destruição. Pagam-se
para implodir o edifício que perdeu a sua utilidade ou finalidade. Quando os
governantes querem reinventar o modelo econômico, social ou político, perdem o
foco e a sintonia com o povo que os elegeu. Para não incorrer neste grave erro
de desfecho imprevisível, é fundamental que todos os agentes sociais, econômicos
e políticos desempenhem com eficiência o seu papel no jogo da vida real. Para
isso, compreender a função da carta mais importante desse jogo é condição essencial.
Essa carta é o dinheiro! No Brasil a maioria das pessoas comuns não sabe lidar
com o dinheiro. As autoridades políticas, judiciárias e econômicas agem com
invejável amadorismo na lida com dinheiro público ou com a moeda enquanto instituição.
A situação é tão grave, que não é exagero afirmar que o BC – Banco Central do
Brasil é a instituição mais alienada acerca dos fundamentos do dinheiro.
Insiste em tratá-lo como finalidade em si mesmo, esquecendo-se de sua função de
sangue, e de meio. Age como o agricultor que planta batatas, quando pretende
colher carás. O Brasil está saindo dos trilhos, se continuar se afastando vai
descarrilar, para retomar o curso precisará de uma grande alavanca. Mas, poderá
faltar o ponto de apoio. Aí, a vaca terá ido para o brejo, irremediavelmente. A
integridade do País depende de você. Mude o curso da história, aprenda a lidar
com o dinheiro e com o seu voto. Use-os com sabedoria. As eleições estão se
aproximando... Quando você escolhe mal, direta ou indiretamente pagará a conta,
se ainda tiver algum dinheiro, ou se o seu dinheiro ainda tiver algum valor.
Brasília – DF, 11 de março de
2014.
Eustáquio Costa
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